Índia, 1 Rupia 1912 prata, data emendada 1912 / 1911, India Portuguesa, (MBC), World Coins India Portuguese KM 18

Moeda de 1 Rupia Prata 1912 India com data emendada cunho de 1911 alterado para cunhar 1912, Estado da India Portuguesa - World Coins India Portuguese KM#18

(Foram feitos alguns cunhos com a data de 1911 que nunca chegaram a ser utilizados e foram reaproveitados para cunhar moedas de 1912, sendo estas moedas de data emendada mais escassas)

(A foto que está a visualizar, corresponde á moeda que vai receber na sua encomenda)

Consultar as legendas e tipologias conhecidas destas moedas nos catálogos:

Código "Alberto Gomes edição 2006" India = 09.02

Código "Alberto Gomes edição 2013" India = 09.02

Código "Alberto Gomes edição 2021" India = 09.02

At catalog of World Coins krause, international code of this coin = India Portuguese KM#18

Características descritivas:

1 Rupia 1912 (primeira moeda da República na India Portuguesa) 

Portugal Ultramarino - Ex-Colónia Portuguesa : India

Republica: 1910 a 1961

Casa da Moeda: Lisboa

Ano: 1912 (Data emendada 1912 sobre 1911)

Valor Facial: 1 RUPIA (16 Tangas)

Tipologia do catálogo Alberto Gomes / India : 9º Grupo (R.09.02)

Liga do metal: Prata (Ag 916) 

Módulo / Diâmetro de Referencia: 30,5 mm 

Peso de Referencia: 11,66 Gr. 

Rebordo: circulo liso seguido de circulo perolado

Bordo: Serrilhado (IIIIIIIIIII)

Eixo: Horizontal ↑↓

Gravadores Aurores: Venâncio Macedo Alves

Leis Monetárias: Decreto de 25 Novembro 1910, Decreto de 20 Julho 1912 

Registo de emissão de cunhagem desta moeda data de 1912 e 1912 data emendada sobre 1911: 300.000

Descrição e legenda do Anverso:

Ao centro busto da República virado á esquerda com barrete frígio, tendo a assinatura do autor no final dos cabelos na direção dos algarismos "12" onde se localiza a inscrição V. ALVES, do gravador "Venâncio Macedo Alves", no rebordo circulo liso seguido de circulo perolado, em seu redor a legenda seguida pela data: REPÚBLICA  PORTUGUESA ★ 1912 ★ 

Descrição e legenda do Reverso:

Ao centro uma coroa de dois ramos, um de loureiro à esquerda e um carvalho à direita unidos por fita em nó de laço, no seu interior a legenda em quatro linhas: INDIA ✥ UMA RUPIA, no rebordo circulo liso seguido de circulo perolado. (no termino do ramo de loureiro á direita, por baixo do mesmo as iniciais V.A., do gravador "Venâncio Macedo Alves"

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Factos Históricos: (créditos bibliográficos Wikipédia.org)

......"O Estado da Índia, ou Índia Portuguesa, foi, sobretudo, um conjunto de cidades portuárias e fortalezas instaladas na costa da África e da Ásia, desde o Cabo da Boa Esperança, à oeste, até Molucas, Macau e Nagasaki, à leste. As possessões individuais foram conquistadas ou adquiridas por meio do estabelecimento de um contrato com o governante respetivo. Sua existência remonta aos anos de 1505 a 1961, sofrendo variações geográficas ao longo de seus mais de quatro séculos de existência.

O Estado da Índia foi fundado em 1505, seis anos após a descoberta da rota entre Portugal e o subcontinente indiano, com vista a servir de referência administrativa para uma cadeia de fortificações, feitorias e colónias ultramarinas. O primeiro vice-rei foi D. Francisco de Almeida, que estabeleceu o seu governo em Cochim. Os governadores subsequentes não receberam o título de vice-rei. Em 1510, a capital do Estado da Índia foi transferida para Goa.[1] No transcurso do século XVI ocorreu a expansão e estabilização na luta contra várias estruturas estatais asiáticas, comandadas por muçulmanos de origem árabe e turcos otomanos. No entanto, os portugueses nunca conseguiram exercer plenamente o poder nas zonas do estreito de Malaca ou dominar o mar Vermelho, mesmo após o contorno do cabo da Boa Esperança (1498), mas exerceram o monopólio, por muito tempo, sobre a única rota marítima de produtos orientais para os mercados europeus. Antes do século XVIII, o governador português ali estabelecido exercia sua autoridade em todas as possessões portuguesas no oceano Índico, desde o cabo da Boa Esperança, a oeste, passando pelas ilhas Molucas, Macau e Nagasáqui (esta nunca foi formalmente parte dos domínios portugueses) ao leste."......