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NT.PT.CD.1641.A

Cédula 1 Centavo Albergue e Azylo Elvenses "Senha de 1 Centavo" Elvas, (QNC), Referencia nº 1641 no catálogo I.C.P.

35,00 €

Detalhes

Cédula 1 centavo Albergue e Azylo Elvenses "Senha de 1 Centavo" Elvas, com dois selos brancos(albinos) e duas chancelas,  "Serie K Nº1035", Referencia nº 1641 no catálogo "Índice de Cédulas de Portugal - Mário S. de Almeida - M.P.M".

Estado conservação: Quase Não Circulada (escassa neste estado conservação)

(A foto que está a visualizar, corresponde a Cédula que vai receber na sua encomenda)

Variantes conhecidas destas Cédulas nos catálogos:

  • Índice de Cédulas de Portugal - Mário S. de Almeida - M.P.M = 1641 
  • Grau de Raridade: C (no entanto deve-se ter em conta as muitas variantes não classificadas e estados conservação)

Observações Atípicas: 

Características descritivas:

Observações de catálogo: Múltiplas variantes na cercadura, carimbos, chancelas, "V" de "centavo" com 2º ramo fortemente encurvado em cima, para esquerda.

  • Emissor: Albergue e Azylo Elvenses (Elvas - Distrito Portalegre)
  • Valor facial: 1 Centavo ($1 - Um centavo)
  • Série: "Serie K" Nº 1035
  • Data emissão: 
  • Data ilustrada: 
  • Cor: Preto (Papel Vegetal Creme)
  • Dimensões: corte não calibrado 91 x 64 mm
  • Dimensões Mancha: 62 x 39 mm
  • Ilustração principal no anverso da cédula: Visível nas Fotos 
  • Ilustração Principal no reverso da cédula: Visível nas Fotos 
  • Carimbo: 1x Oval 1x Redondo (ambos selos albinos)
  • Chancelas / Assinaturas: Visíveis nas fotos

Cédulas Banco Portugal, Cédulas Camarárias, cédulas da Casa da Moeda, Cédulas fiduciárias, Papel-moeda de emergência, Cédulas privadas ou particulares.

Estas são diversas denominações nacionais dadas ao nosso chamado dinheiro de emergência.

Em Portugal, houve dois períodos principais de emissão de cédulas, sendo o primeiro durante a crise financeira de 1891, o segundo, no fim da Primeira Grande Guerra, entre 1917 e 1925, é neste último período onde se concentra uma maior emissão e incremento da circulação de cédulas em papel. Devido á grande inflação que levou á desvalorização do dinheiro e ao aumento do valor dos metais utilizados nas moedas, sendo este já superior ao seu valor facial, levando ao desaparecimento quase total de moedas do mercado, estas foram entesouradas como investimento por parte das pessoas ou eram saqueadas do mercado dado ao seu valor facial ser inferior ao seu valor intrínseco.

Em tais circunstâncias, em que quase se extinguiram as moedas metálicas, sentia-se cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel que se destinavam à substituição de moedas de um a vinte centavos, cuja emissão fora a princípio apenas autorizada à Casa da Moeda, mas que, verificando-se a insuficiência da medida, revelou-se ser incapaz de suprir a escassez de moeda, acabando por ser autorizada a sua emissão sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo a particulares, ainda que fossem algumas consideradas ilegais, mesmo assim aceites localmente como única forma de colmatar a escassez de trocos nas pequenas transações comerciais do dia a dia.

Em termos técnicos na história da economia, distingue-se a cédula da nota, por a cédula ser convertível em metais pobres e a nota ser convertível em prata ou ouro.

A 15 de Agosto de 1917 é publicado o decreto n.º 3296, que autoriza a Casa da Moeda a emitir cédulas de 0$10 e 0$02 e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a emitir cédulas de 0$05 e determina a troca das moedas de prata do tempo de D. Luís, D. Carlos e D. Manuel por essas notas. O diploma prevê ainda a recolha das moedas de cobre da Monarquia “à medida e na proporção da cunhagem das novas moedas de $01, $02 e $04”.

Este é um marco e legado histórico da nossa economia que ao seu início ficou conhecido e muito divulgado nos jornais da época como a “dança dos papelinhos”, por exemplo o jornal “A Capital, 4, 5 e 6 de agosto de 1917.”  Referem o problema da falta de “dinheiro miúdo” e da “dança dos papelinhos” que continua a fazer manchete nos primeiros dias de agosto, com descrições satíricas sobre a desconfiança e recusa destas notas pelos comerciantes, bem como os conflitos gerados entre vendedores e compradores, provocando gritarias, insultos e até mesmo agressões físicas.”, em resumo, esta temática de colecionismo apesar de menos conhecida e com raros exemplares é sem dúvida um excelente complemento a uma qualquer boa coleção do papel-moeda de Portugal.

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Obs. Caso pretenda esta ou outra cédula num estado de conservação que não encontra no nosso site, envie-nos a sua lista referindo a quantidade de cada e estado conservação que pretende para: pedidos@portugalmoedas.com.pt , assim que seja possível enviarei a minha proposta com existências de outros exemplares de cédulas não divulgadas no nosso website.

Cédula 1 centavo Albergue e Azylo Elvenses "Senha de 1 Centavo" Elvas, com dois selos brancos(albinos) e duas chancelas, "Serie K Nº1035", "V" de "centavo" com 2º ramo fortemente encurvado em cima, para esquerda. Referencia nº 1641 no catálogo "Índice de Cédulas de Portugal - Mário S. de Almeida - M.P.M".

Cédula 1 Centavo Albergue e Azylo Elvenses "Senha de 1 Centavo" Elvas, (QNC), Referencia nº 1641 no catálogo I.C.P.
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Cédula 1 Centavo Albergue e Azylo Elvenses "Senha de 1 Centavo" Elvas, (QNC), Referencia nº 1641 no catálogo I.C.P.
Cédula 1 Centavo Albergue e Azylo Elvenses "Senha de 1 Centavo" Elvas, (QNC), Referencia nº 1641 no catálogo I.C.P.